Thursday, December 31, 2009

Monday, December 14, 2009

Bairro de Madureira



O nome do bairro vem do sobrenome do boiadeiro Lourenço Madureira, figura importante para o desenvolvimento local. A diversidade dos artigos encontrados no comércio são um convite a uma visita. Lá nasceu o Jongo da Serrinha, símbolo de orgulho por ser o primeiro patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro a ser tombado.

O samba de raiz tem entre seus padrinhos Monarco, Natal e Paulo da Portela: ilustres personagens da história de Madureira, palco de grandes escolas de samba como Portela, Império Serrano e Tradição.

Parte da riqueza cultural de Madureira está na multiplicidade de manifestações que envolvem do mais jovem até moradores antigos. Um exemplo é o Baile Charme debaixo do viaduto Negrão de Lima, espaço de diversão tranqüila da música negra contemporânea, com influências do movimento "Black Music" dos anos 60.


O pagode da Tia Doca, promovido pela pastora da Velha Guarda da Portela, é outra opção de evento de Madureira considerando uma das melhores rodas de samba da cidade aos domingos. Neste mosaico de cultura e turismo, ir ao Mercadão de Madureira é outro programa onde se podem encontrar os mais diversos artigos e conhecer de perto um espaço com a "cara do bairro".

Fonte:

http://www.sescrio.org.br

Sunday, November 22, 2009

Turismo em Nova Iguaçú



Para quem pensava que Nova Iguaçú era só mais um bairro lá onde " o gato perdeu as botas", onde não tem história, mas só mais um bairro de beira-estrada e etc, esta enganado. Este bairro tem história, é o que vou contar nesse post.



Nascimento do bairro

O Município de Iguassú foi criado a 15 de janeiro de 1833 com sua sede instalada às margens do rio que lhe deu o nome. Ao progresso, deve ser creditado à abertura da Estrada Real do Comércio, primeira via aberta no Brasil para o escoamento do café do interior do país. Em 1891, passa a ser chamada de Iguassú Velha. Neste ano, a sede do município foi transferida para o arraial de Maxambomba. Em 1916, Maxambomba passa a ser chamada de Nova Iguaçu.


Turismo em N. Iguaçú


Nós sabemos que quando o assunto é turismo no Rio de Janeiro a primeira imagem que vem à cabeça são os locais mais conhecidos: Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Floresta da Tijuca, Maracanã etc. No entanto, um polo está em pleno crescimento no Estado do Rio de Janeiro, com ótima oferta de passeios e aventuras para todas as idades: Nova Iguaçu. Um dos maiores da Baixada Fluminense, o município tem pontos de interesse turístico, cultural e histórico que agradam os amantes de esportes radicais e também àqueles que gostam de paz, tranquilidade, caminhadas ecológicas e construções históricas, além de atividades de lazer ao ar livre e boa gastronomia.
No entanto, conhecer todos os pontos turísticos de Nova Iguaçu requer tempo e muita disposição. Uma das principais atrações é um vulcão de aproximadamente 40 milhões de anos que ali descansa inofensivamente. Considerado o único vulcão em território brasileiro, extinto e ainda preservado, o local atrai não só estudantes e profissionais interessados em pesquisas do solo daquela área, como também um grande número de esportistas. A cratera foi descoberta no final da década de 70 pelos geólogos André Calixto Vieira e Victor Klein. Segundo Vieira, o que aconteceu na região foi o surgimento de um patrimônio geológico de imensurável valor científico.
"Existem no Brasil outras evidências de vulcanismo ocorridas durante a configuração atual da Terra, mas pouca coisa foi poupada da erosão. O vulcão de Nova Iguaçu é uma raridade, pois é o único preservado das intempéries. Precisamos preservar e entender como ele se formou, entrou em erupção, e estudar seu papel no processo de formação da crosta terrestre", afirmou.
Chegar à cratera do vulcão, por si só, já é um atrativo e tanto. Para o visitante que estiver a fim de conhecê-la, vai o aviso: não esquecer de levar muita água e usar roupas leves. A partir da entrada do Parque Municipal de Nova Iguaçu e ao longo das duas horas de caminhada o visitante verá, às margens das trilhas na montanha, cachoeiras, nascentes, pequenos lagos e as ruínas de belas construções do século 19, como a sede de uma fazenda que abrigava plantações de café e carvoarias. Mas é a descida pelas inúmeras encostas e paredões de pedra que têm levado um contingente cada vez maior de desportistas a descobrir não só a beleza da paisagem como a adrenalina de se ver pendurado por uma corda a uma boa altura, com o coração a mil por hora.
A Serra do Vulcão, como ficou popularmente conhecida a Serra de Madureira, tem diversas trilhas e atrai adeptos de esportes radicais. A 600 metros de altura há duas rampas para prática de parapente e asa delta. Do alto, em dias de sol e céu claro, é possível ter uma visão panorâmica de Nova Iguaçu e avistar a Serra do Tinguá, a praia da Barra da Tijuca, parte do bairro carioca de Campo Grande e até mesmo, com a ajuda de binóculos, o Cristo Redentor. Segundo André Calixto Vieira, a cratera do vulcão está praticamente intacta e o depósito de material associado à erupção vulcânica também. Este é o motivo da sua preservação e existe a necessidade de uma ação para seu tombamento como monumento natural.
A cratera do vulcão está localizada no Parque Municipal de Nova Iguaçu, o primeiro geoparque do Estado de Rio de Janeiro, que faz parte da APA (Área de Proteção Ambiental) do Gericinó-Mendanha, considerada Reserva da Biosfera pela Unesco desde 1996. Além de ser uma área remanescente da Mata Atlântica, o parque abriga valores históricos e culturais, como a sede da Fazenda Dona Eugênia, conhecida atualmente como Casarão, construída no final do século 19; as ruínas do Cassino Dom Felipe, que funcionou até meados da década de 1960 e que já indicava a vocação da área para lazer na natureza; e o Quilombo, área de ocupação quilombola perto da pedra da Contenda.
"A diversidade de oportunidades de lazer proporcionadas pelos poços e cachoeiras do Rio Dona Eugênia e pelas trilhas em seus vales e grotões marcam duas estações bem definidas: no verão, com as altas temperaturas, o maior afluxo de visitantes se concentra nos banhos e caminhadas matinais. No inverno, com as temperaturas mais amenas, o forte são as caminhadas pelas trilhas", afirmou Karoline Nascimento, bióloga e estagiária do Parque.
Outra atração do local é a Pedreira São José, de sienito (uma rocha magmática), que teve sua lavra desativada há muitos anos. Ela fica a 158 metros de altitude, a 200 metros de distância da guarita de entrada do parque, seguindo a Estrada da Cachoeira, margeando o rio Dona Eugênia. A pedreira serve como um amplo espaço multiuso onde são realizadas atividades físicas, de educação ambiental e de observação de pássaros.

Serra do Tinguá e suas belezas naturais





Partindo em direção ao sul do município encontramos a região da Serra do Tinguá, onde nasce o Rio Iguaçu, um lugar pacato, acolhedor e com uma natureza privilegiada. Durante a segunda metade do século 19 foram construídas na área várias represas, para o abastecimento de água para o Rio de Janeiro, e a Ferrovia Rio do Ouro, que corta a região e foi implantada para manutenção dos aquedutos.







Do centro de Nova Iguaçu até o Tinguá são aproximadamente 20 km. Ao longo da RJ-111, mais conhecida como Estrada Zumbi dos Palmares, é possível ver as ruínas de alguns edifícios históricos, como a Fazenda São Bernardino, construída em estilo neoclássico em 1875, da qual sobrou quase nada. Por caminhos de terra chega-se à Igreja de Nossa Senhora da Piedade e aos cemitérios dos nobres e dos plebeus. Da igreja que ali existia resta apenas uma torre sineira. Era também nos arredores do Tinguá que estava localizado o Porto da Vila de Iguaçu, por onde escoava a produção das fazendas locais, na maioria citricultoras e cafeicultoras.
Ao longo do caminho é possível descobrir propriedades que têm investido no turismo ecológico, como o Refúgio Eco Tinguá, uma pousada com programação de eco turismo na qual são ministrados cursos de formação profissional e geração de renda, além de atividades de integração comunitária e educação ambiental para jovens da Baixada Fluminense. Parte da área da pousada faz parte de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), bem próxima à Reserva Biológica do Tinguá. Os visitantes têm a opção de passar o dia desfrutando de pescarias, banhos de piscina ou em lago natural, passeios a cavalo e de bicicleta, e conhecer cachoeiras e o entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
Criada em maio de 1989, a Reserva é um dos lugares mais bonitos da Baixada Fluminense, abrangendo os municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Petrópolis e Miguel Pereira. Considerada uma das áreas remanescentes de Mata Atlântica mais representativas do Estado, a reserva tem rios, corredeiras, cachoeiras e piscinas naturais, além de ruínas dos séculos 18 e 19.O local é um importante laboratório natural para o desenvolvimento de pesquisas sobre a biodiversidade e tem ainda grande relevância como área estratégica.
A reserva foi criada para proteger uma amostra representativa da Floresta Atlântica e demais recursos naturais. Hoje em dia, proporciona o desenvolvimento de pesquisas científicas e educação ambiental. Espécies como jequitibás, sapucaias, jatobás e quaresmeiras são abundantes, bem como orquídeas e bromélias. A parte mais alta da reserva atinge 1.600 metros de altitude, sendo possível avistá-la de todo o município.
No seu interior, em local não aberto à visitação pública, encontram-se as ruínas da Freguesia de Santana das Palmeiras, povoação que foi abandonada no final do século 19. Hoje, a reserva está fortemente ameaçada por caçadores de animais silvestres, que vendem sua carne ou os capturam para exportação. Embora o acesso do público seja proibido, é possível ao turista conhecer o entorno da reserva, que conta com Mata Atlântica preservada, rios, corredeiras, cachoeiras, piscinas naturais e ruínas dos séculos 18 e 19.
Segundo o guia Chico Pinheiro, profundo conhecedor da região organizador de roteiros turísticos, Nova Iguaçu tem um forte potencial turístico que pode se fortalecer daqui por diante. "O município tem muito mais a oferecer do que apenas a Serra do Vulcão e a Serra de Tinguá. Aqui há ótimas áreas para turistas ligados a esportes de aventura, como trekking e rapel, entre outros, além de muita gastronomia, cultura e passeios ecológicos", afirmou. A esse respeito, a unidade de Nova Iguaçu do SESC Rio promove grupos de caminhadas ecológicas monitoradas no entorno da reserva, além de outros roteiros turísticos pelo município.
Se ainda faltavam motivos para visitar Nova Iguaçu e descobrir os atrativos da região, uma boa ocasião para agendar passeios e caminhadas pode ser o dia 30 deste mês, quando é comemorado o Dia da Baixada. A data se refere à inauguração da primeira estrada de ferro construída no Brasil, em 1854, que ligava o Porto de Mauá à região de Fragoso, no pé da Serra de Petrópolis, e seu principal objetivo é celebrar a potencialidade e os valores naturais, culturais e econômicos, humanos da região.

O que visitar em Nova Iguaçu ?


Serra do Vulcão

Acesso por uma trilha a partir do campus da Universidade de Nova Iguaçu. Apesar do nome, a crosta não é de origem vulcânica, mas sim de traquito, uma rocha magmática. Localizada a 885 metros acima do nível do mar, a área é favorável a vôo livre de asa delta.
Parque Municipal de Nova IguaçuPrimeiro geoparque do Estado de Rio de Janeiro. Sua sede fica no vale do rio Dona Eugênia. Abriga pontos de valor ecológico, histórico e cultural, além de locais representativos da história geológica da região.

Fazenda São Bernardino





Localizada na Estrada São Bernardino, próxima à Reserva Biológica, data de 1875. Produzia café, açúcar, aguardente e farinha de mandioca, extraía madeira e exportava carvão. Tombada pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1951, hoje em ruínas, devido a um incêndio.


Igreja de Santo Antônio de Jacutinga



Localizada no centro de Nova Iguaçu, na Avenida Getúlio de Moura, data do século 19. É a antiga Matriz de Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas.







Igreja de Nossa Senhora do Marapicu

Foi construída no século 18, na antiga Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, e foi chamada primeiro de Orago de Mariapicu.



Torre Sineira da Igreja de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu


Da capela, construída em 1699, restaram a torre sineira e as ruínas. No mesmo local existe o antigo cemitério dos escravos da Freguesia da Piedade do Iguaçu, ainda sendo utilizado, e o cemitério dos nobres, desativado e em ruínas.

Porto da Piedade do Iguaçu

No século 17, faluas e chalanas escoavam a produção agrícola e o ouro que ali eram embarcados. Localizado no início da Estrada do Comércio, o porto ocupa terras do Sítio Arqueológico de Vila do Iguaçu.

Serra do Tinguá

Em uma de suas abas nasce o rio Iguaçu. Durante o Segundo Reinado foram construídas represas para o abastecimento da corte, na cidade do Rio de Janeiro. A ferrovia Rio do Ouro foi construída para a manutenção dos aquedutos. A partir daí, a Mata Atlântica foi sendo reconstituída naturalmente. Abriga a Reserva Biológica do Tinguá.
Praça do Skate

Apesar das modernas pistas da Via Light terem a preferência dos praticantes, a antiga pista, em frente ao viaduto Padre João Müsch, tem sua importância por ter sido a primeira pista de skate da América Latina.

Morro do Cruzeiro

Localizado na parte da Serra de Madureira, de frente para a cidade, possui um mirante de onde é possível ver grande parte do território de Nova Iguaçu. Ainda é utilizado para procissões e ponto de encontro dos que gostam de curtir a natureza.


Fontes:

http ://www.achetudoeregiao.com.br/RJ/nova_iguacu/historia.htm






Revista SESC Rio - Abril/2009
http://www.sescrio.org.br/data/Pages/LUMISEBDF2120ITEMID4653807DA46040D09805B5EF7A6BE057PTBRIE.htm

Saturday, November 7, 2009

Inquisição no Brasil/ RJ



Inquisição no Brasil

No Brasil, a expansão do catolicismo foi marcada pela ação dos jesuítas junto às populações nativas. Contudo, não podemos deixar de levar em conta que, sendo lugar de encontro de várias culturas, o território brasileiro se tornou próprio para a prática de rituais e outras manifestações que iam contra os preceitos católicos. Muitas vezes, recorrendo aos saberes dos indígenas ou dos escravos africanos, os professos católicos se desviavam de seus dogmas.

Em vários documentos de época, possuímos o registro de algumas situações onde homens e mulheres apelavam para os saberes místicos de alguns feiticeiros. Geralmente, essa opção era ativada quando os remédios e ações litúrgicas cristãs não surtiam o esperado efeito em alguém que sofria com alguma enfermidade física ou emocional. Muitas vezes, até mesmo alguns padres eram denunciados aos seus superiores por recomendar a ação desse tipo de prática religiosa. Para frear esse costume, os dirigentes da Igreja fizeram o requerimento das chamadas visitações do Tribunal do Santo Oficio. Essa instituição, criada nos fins da Idade Média, tinha por função combater qualquer tipo de manifestação que representasse uma ameaça contra a hegemonia dogmática católica.

Em 1591, o clérigo Heitor Furtado Mendonça foi o primeiro a estabelecer essas visitações que investigavam os casos de heresia ocorridos no Brasil. As denúncias pelas práticas heréticas surgiam das mais variadas formas. Qualquer delação sem provas ou dedução precipitada bastava para que as autoridades retirassem o acusado de seu lar para responder ao processo. No momento em que chegava a uma localidade, para facilitar o acesso aos suspeitos, o inquisidor anunciava nas praças e igrejas os tais “editos de fé”, que era uma espécie de documento oficial onde o clérigo declarava os pecados que poderiam ser denunciados. Após ser preso pelas autoridades, o acusado passava por uma série de torturas que tinham como principal função obter a confissão do herege. Uma das punições mais comuns utilizadas era cortar a planta dos pés do acusado e, depois de untá-los com manteiga, expor as feridas em um braseiro. Contudo, antes que uma sessão de tortura fosse iniciada, um médico realizava uma avaliação prévia para que as limitações físicas do indivíduo fossem levadas em conta. Somente quando alguém não confessava os pecados denunciados é que a morte na fogueira era utilizada.

Sendo um instrumento de forte natureza coercitiva, os membros do Tribunal da Inquisição acreditavam que a humilhação pública era um instrumento de combate bem mais eficiente que a morte. A grande maioria das perseguições do Santo Ofício ocorreu na segunda metade do século XVIII. Ao todo, cerca de 500 pessoas foram denunciadas no Brasil, sendo a maioria acusada de disseminar o judaísmo.

http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/inquisicao-no-brasil.htm


A INQUISIÇÃO ENTRE OS CARIOCAS

Como a Igreja agiu na repressão aos hereges do Ri
Léa Vinocur Freitag *

O tema Inquisição tem estado presente em diversos estudos nos últimos anos, na esperança de que esses períodos de trevas nunca mais se repitam. O livro A Inquisição no Rio de Janeiro no começo do século XVIII, de Gilberto de Abreu Sodré Carvalho, publicado pela Editora Imago, trata do assunto com sólida documentação. Sodré Carvalho, advogado e professor, iniciou as pesquisas há mais de 25 anos e mostra que “o sobrenome Abreu Sodré assevera o berço marrano e seus portadores se ramificam com muita gente originária da terra fluminense, como os de nome Sodré, Pereira, Silva Pereira, Sodré Pereira, Macedo Soares, Azevedo Sodré, Abreu Rangel, Rangel de Macedo, Sodré de Macedo, Azeredo Coutinho”.

O autor afirma que a Inquisição no Rio de Janeiro, no início do século XVIII, impossibilitou a estruturação de uma comunidade judaica. “Houvesse o retorno à Lei Mosaica, de tantas pessoas organizadas, comunitariamente, contaríamos milhões de judeus sefarditas no Brasil hoje. No meu sonho e gosto, eu seria um deles.” A atividade da Inquisição aumentou de 1580 a 1640, inclusive no período dos reis espanhóis – eram necessários os “estatutos de pureza de sangue” para o acesso aos cargos no governo. Entretanto, para a carreira religiosa, as exigências eram menores.

Muitos cristãos-novos em Portugal encaminhavam os filhos ao sacerdócio católico, o que proporcionava independência econômica, além de servir como proteção para a prática da fé mosaica pela família e pelo próprio sacerdote. Havia ainda a possibilidade de possuir terras e engenhos no espaço colonial luso-americano, como também de obter mercês régias, que mascaravam o marranismo.

A obra de Sodré Carvalho, além da documentação detalhada, bibliografia abrangente e consulta a pesquisadores, como Anita Novinsky, Alberto Dines, Paulo Valadares, Faiguenboim e Campagnano, Wiznitzer, Lina Gorenstein, entre outros, prende a atenção pelo estilo fluente. Sodré Carvalho nos contou que quando completou 13 anos, a idade da “maioridade” judaica, sua avó, carinhosamente, aconselhou que, nessa nova etapa da vida, tivesse mais responsabilidade – não era mais uma criança. Comentou ainda que era costume, em sua família, escolher a esposa cristã-nova em Portugal, pois à mulher cabia transmitir valores nos primeiros anos da criança. Referindo-se à concepção judaica em contraposição à cristã, o autor ressalta que o judaísmo é otimista, alegre e desinibido, ao contrário do catolicismo repressor, em que a carne é vista como fonte de todo mal. Lembra ainda que a língua hebraica conta com uma grande quantidade de sinônimos para “alegria”.

Sodré Carvalho estuda a formação de uma aristocracia açucareira marrana no Rio de Janeiro e sua derrocada, ocasionada pela Inquisição. Na genealogia de sua família, mostra que até Vasco da Gama foi um Sodré. E não se pode esquecer do grande historiador Nelson Werneck Sodré. Na sua conclusão, ele enfatiza que a pesquisa genealógica abre as portas para uma viagem ao fundo de nós mesmos. “Creio que todos os que lidaram com a pesquisa de suas origens ou conhecem de algum modo as suas raízes têm a mesma sensação de enriquecimento pessoal.”

*Léa Vinocur Freitag é professora titular da Escola de Comunicações e Artes (USP) e doutora em ciências sociais.

http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=5446&bd=3&pg=1&lg=

Saturday, October 24, 2009

Tsunami do filme "2012" tb atinge RJ


Os fãs de ficção científica sempre assistem em vários filmes cidades importantes do mundo como Nova York, Londres e Los Angeles serem destruídas, mas o próximo filme (do diretor de "O Dia Depois de Amanhã e Indepedence Day) colocou a cidade do Rio de Janeiro como de tal importância que com certeza deveria entrar no mapa de catástrofes cinematográficas.


Este é o filme "2012", que estreia 13 de novembro no Brasil e nos EUA. Além do Rio de Janeiro aparecer no trailer e no filme, agora aparece em uma das três capas oficiais do filme (acima). A Columbia Pictures apresentou uma capa mostrando a Casa Branca (Washington) e outra com a cidade de Los Angeles em uma grande cratera. O pôster carioca mostra o Cristo Redentor, a baía de Guanabara e o Pão de Açucar sendo varrida por uma grande tsunami.

No trailler do filme, em uma das cenas aparece o Cristo Redentor passando entre grandes destruições do planeta, dentro de uma lista como Londres, entre outros.

O filme retrata o cataclisma previsto pelo calendário Maia, que dá como certo o fim do mundo em 2012. No elenco estão John Cusack e Danny Glover.

Vale frisar que apenas três cidades apareceram nos pôsters do filme.


OBS:Texto escrito e postado por Rafael Oliveira, 29 de Agosto de 2009.

Fonte:
http://rafaeloliveira-rj.blogspot.com/2009_08_01_archive.html

Zona Portuária do RJ *


Lula e Fortes lançam Projeto de Reabilitação da Zona Portuária do Rio de Janeiro

Em juno desta ano, o ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, participou, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do lançamento do "Projeto Porto Maravilha", conjunto de ações para revitalizar a zona portuária do Rio de Janeiro. Na cerimônia, que aconteceu no Píer Mauá, foi assinado um termo de cooperação federativa entre o governo Federal e o governo do Estado e a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, entes que juntos vão propor o modelo de gestão compartilhada para a reabilitação da área. Participaram da solenidade o governador do Rio, Sérgio Cabral, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, além dos ministros do Turismo, Luiz Barreto Filho, e o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito. A iniciativa visa melhorar as condições de vida dos moradores da região, além de revitalizar o comércio, o turismo, a cultura e o patrimônio histórico do local. O objetivo é reintegrar a região portuária à cidade do Rio de Janeiro, realizando obras de infraestrutura e promovendo melhorias para quem mora na área.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu o apoio do governo Federal à iniciativa. “Da parte do governo federal não faltarão recursos para recuperar a área portuária e transformá-la no que era na época do Império”, afirmou. O ministro Marcio Fortes lembrou a importância do trabalho que desenvolvido há mais de três anos de levantamento dos imóveis feito pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) dos imóveis disponíveis na Zona Portuária. “Há imóveis Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), da Receita Federal, do INSS, do Banco Central e do Ministério da Agricultura que podem ser aproveitados na reabilitação da Zona Portuária. Os problemas de regularização fundiária que deverão ser resolvidos dependem não só da iniciativa privada, como também do poder público”, afirmou.

Segundo o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a previsão de investimento do setor privado na Zona Portuária é de R$ 3 bilhões. Para o governador do Estado, Sérgio Cabral, o projeto enfrenta resistência, principalmente em relação à proposta de unir, na região do cais de porto, moradias, instalações de entretenimento e de cultura. “Estive recentemente em Hamburgo, na Alemanha, e vi uma experiência semelhante a nossa”, afirmou.

No mesmo mês começaram as obras do novo acesso ao Porto para veículos de carga, a partir da Avenida Brasil, na altura do Canal do Cunha. "A nova rota passa pelo bairro do Caju e a proposta é desafogar o trânsito na área onde serão realizadas as obras de reabilitação", explicou o ministro.

Projeto

A primeira etapa do projeto prevê uma série de obras de infraestrutura, de habitação e de cultura. O projeto inclui a transformação do Píer da Praça Mauá em um parque, que terá anfiteatro, chafarizes, restaurantes, quiosques e uma garagem subterrânea na Praça Mauá. Além disso, estão previstos calçamento, iluminação pública, drenagem e arborização das principais vias da Zona Portuária, como a Avenida Rodrigues Alves, onde será demolida a alça de acesso ao elevado da Perimetral. O edifício D. João VI abrigará a Pinacoteca do Rio e o Museu do Amanhã será implantado nos armazéns 5 e 6. O Morro da Conceição passará por obras de reurbanização, com abertura de vias, o enterramento da rede elétrica e a restauração de patrimônio histórico. Além disso, edifícios do Patrimônio da União serão recuperados e transformados em habitação de interesse social.

Histórico

A recuperação da zona portuária do Rio é discutida há 30 anos. Ao longo desse período, houve iniciativas que foram comprometidas por questões legais, disputas entre os projetos ou divergências quanto ao uso das áreas.Em 2006, acordo de cooperação técnica foi assinado entre o Ministério das Cidades, o governo do estado do Rio e a prefeitura da capital para a definição de projetos para a zona portuária da capital fluminense. O trabalho foi orientado por estudos que um grupo de trabalho conduzido pela Casa Civil e pelos governos locais realizou no ano de 2004."O projeto é uma ideia antiga, mas começa a ser realizado em um momento importante, pois o Fórum Urbano Mundial 5 acontecerá no ano que vem nesta mesma área. Desde as primeiras reuniões, em 2006, participamos das negociações para envolver os três entes federados, o que ajudará a resgatar a autoestima da população", afirmou o ministro.

PAC

Em seu discurso, Marcio Fortes lembrou de outras ações que o Ministério das Cidades já desenvolve em locais próximos ao Porto do Rio. O PAC Urbanização de Favelas investe R$ 21 milhões em dois projetos nos bairros da Saúde e do Caju. Estão em andamento obras de urbanização nas Ruas do Livramento e do Monte, na Saúde, bairro da Zona Portuária, realizadas em parceria pela Prefeitura Municipal e pelo Ministério das Cidades. O investimento de R$ 12,8 milhões, com R$ 8,97 milhões de recursos do Orçamento Geral da União.Em outra área próxima à Zona Portuária do Rio, na Favela Parque Alegria, no Caju, está em licitação outro conjunto de obras realizadas em parceria por Prefeitura e Ministério das Cidades pelo PAC Urbanização de Favelas. O investimento é de R$ 8,2 milhões, com financiamento federal de R$ 7,79 milhões, pelo Programa do MCidades, Pró-Moradia. Outro projeto realizado na Zona Portuária foi a revitalização de acesso ferroviário ao Porto do Rio, concluída em setembro de 2007. O investimento de R$ 10 milhões custeou o cadastramento, a desapropriação, a indenização e a infra-estrutura para remanejamento de 450 famílias residentes ao longo de 1,5 mil metros da faixa ferroviária nos bairros de Manguinhos e Benfica. Foram construídos muros em concreto armado em ambos os lados da linha férrea e duas passagens inferiores sob a ferrovia, para acesso aos moradores remanescentes da área. O valor do investimento superou R$ 10 milhões. O trabalho envolveu os Ministérios das Cidades e dos Transportes, Companhia Docas do Rio de Janeiro, Governo Estadual, Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Habitação, BNDES e a MRS Logística, empresa concessionária da linha ferroviária de acesso ao Porto do Rio.

A parceria beneficiou tanto o comércio exterior quanto os moradores que moravam em barracos instalados a menos de um metro da linha do trem, o que tornava perigosa a convivência no local e dificultava a locomoção dos trens que passavam no local a cinco quilômetros por hora.

Fonte:
http://www.cidades.gov.br/noticias/lula-e-fortes-lancam-projeto-de-reabilitacao-da-zona-portuaria-do-rio-de-janeiro/


Especialistas debatem revitalização da Zona Portuária do Rio

Por DIOGO CUNHA - OLHAR VIRTUAL

Será realizado na sexta, dia 30 de outubro, no Edifício Rio Branco 1, em frente à Praça Mauá, o "Seminário da Revitalização: o resgate da Zona Portuária", promovido pelo Jornal do Comércio, que vai reunir especialistas que debaterão propostas sobre a revitalização da zona portuária do Rio.

O prefeito Eduardo Paes abre o seminário às 9h. O evento se estenderá até as 13h. Ao final, todos os participantes receberão certificados.

Fonte:
http://www.ufrj.br/mostraNoticia.php?cod_noticia=8656


* A Zona Portuária do Rio de Janeiro que engloba lugares como a Praça Mauá, Gamboa, Saúde, Santo Cristo, Mosteiro de São Bento e Área Militar.

Friday, October 16, 2009

A história do nascimento da estátua do Cristo Redentor no RJ



Inauguração: 12/08/1931
Escultor: Paul Max. Landowski
Altura total: 38 metros
Altura estátua: 30 metros
Peso: 1145 toneladas
Largura (mão a mão): 30 metros
Localização: topo do morro Corcovado a 710 metros do nível do mar.

A história:
A história recente do Corcovado data desde o século XVI, quando os colonizadores portugueses batizaram a montanha de Pico da Tentação, uma referência a um monte bíblico. No século XVII o monte é rebatizado de Corcovado, devido a sua forma que lembraria uma corcunda (corcova).

Em 1824, dois anos após a independência do Brasil, Dom Pedro I lidera uma expedição ao topo do Corcovado, abrindo um caminho para o cume. 35 anos mais tarde, em 1859 o padre Pedro Maria Boss sugere à Princesa Isabel que seja construído um monumento religioso no alto do Corcovado.


Em 1882, Dom Pedro II autoriza a construção da Estrada de Ferro do Corcovado, que começa a funcionar em 1884 no trecho Cosme Velho Paineiras. Um ano mais tarde é inaugurado o trecho final da estrada de ferro, ligando as Paineiras ao topo do morro. A extensão total da ferrovia é de 3800 metros. Somente em 1921 é retomada a idéia do Padre Maria Boss de construir um monumento religioso, na ocasião para comemorar-se o centenário da independência do Brasil. A pedra fundamental da construção é lançada em 4 de Abril de 1922.

Em 1923 é realizado um concurso para a escolha do monumento a ser construído e o projeto vencedor é do engenheiro Heitor da Silva Costa. Finalmente, em 1931 é inaugurada oficialmente a Estátua do Cristo Redentor. O desenho da estátua é de Carlos Oswald e a execução do escultor francês Paul Maximilian Landowski. As escadas rolantes e os elevadores são de 2003.


Em 2007 o Cristo Redentor foi declarado uma das 7 Maravilhas do Mundo.





Controvérsia:

Antes mesmo de ser construído, o Cristo Redentor era motivo de acaloradas discussões que dividem o país em católicos e protestantes. Apesar de atualmente protestantes de todo o mundo visitarem o Cristo, inicialmente os líderes da Igreja Batista eram contrários á construção do mesmo. chegando a propor que o dinheiro arrecadado fosse usado na construção de uma obra beneficiente.









Fonte:





Thursday, October 8, 2009

Obras de Mestre Valentim







A maior expressão do Barroco no Rio de Janeiro da segunda metade do século XVIII, Valentim da Fonseca e Silva, o mulato Mestre Valentim (c. 1745-1813), pode ser considerado um artista completo por suas produções escultóricas, arquitetônicas e urbanísticas. Trabalhando a serviço do Estado, principalmente para o quarto vice-rei, dom Luís de Vasconcelos (1779-1790), Valentim criou impressionantes obras sacras em diversas igrejas, e projetou e executou importantes espaços sociais urbanos, como o Passeio Público e o Chafariz da Pirâmide. Sua arte é simbolicamente representativa das mudanças sociais e políticas pelas quais o Rio de Janeiro passou nas últimas décadas dos setecentos.




Mestre Valentim nasceu em Minas Gerais, migrou posteriormente para Portugal, onde construiu toda sua base de formação nas Artes, e se estabeleceu vinte cinco anos depois no Rio de Janeiro, transformada em capital do Vice-Reino do Brasil em 1763. A cidade, principal porto da colônia portuguesa por sua localização estratégica de escoadouro de ouro e diamantes da região das Gerais, tornou-se receptáculo do estilo barroco vindo de Portugal, que recebeu forte influência das idéias do Iluminismo de civilidade e progresso. Na arte de Valentim, pode-se vislumbrar as características do Barroco nas suas obras de talha dourada[1] em estilo rococó[2], por exemplo, nas igrejas da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, da Ordem Terceira de São Francisco de Paula, e da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte e, sobretudo, perceber-se a formação da política de civilidade iluminista na construção do Passeio Público e do Chafariz da Pirâmide.


A imponente arte sacra de Mestre Valentim nas igrejas de Ordens Terceiras e irmandades representa o poder que estas instituições adquiriram com a reforma do Ministro das Finanças português, Marquês de Pombal, que expulsou os padres jesuítas da Companhia de Jesus, do reino e das colônias em 1759, e com a mudança da capital do Vice-Reino para o Rio de Janeiro. A decoração encomendada por estas igrejas ao Mestre segue a tradição lusitana da escultura em madeira e da monumentalidade da talha barroca dourada em ouro, definidas em um amálgama de formas barrocas, rococós e neoclássicas. Esta decoração marcou o prestígio que aquelas instituições ganharam junto ao poder civil e militar, que nelas buscavam distinção e reconhecimento social.


Porém, é mais propriamente na arte civil de Valentim que se pode reconhecer o desenvolvimento que a cidade sofreu na segunda metade do século XVIII. O Passeio Público (hoje localizado na Cinelândia), uma de suas obras mais complexas, inaugurada em 1785, possui notável conteúdo simbólico do ideal de civilidade iluminista. Monumental jardim público, símbolo de embelezamento urbano, o Passeio foi destinado a servir como um espaço de entretenimento para a elite social da época. Considerado como um jardim cortesão, nos moldes de importantes jardins europeus, como o de Versailles, o Passeio Público foi ornamentado por agradáveis canteiros e ruas arborizadas, dispostos em formas geométricas, conforme a estética do barroco, e por elementos da Antigüidade Clássica (pirâmides, deuses mitológicos) e da natureza (fontes, chafarizes e objetos da flora e fauna local talhados em metal fundido).

Este lugar de lazer e contemplação da natureza da burguesia carioca foi estrategicamente construído na entrada da Baía de Guanabara, cujo esplêndido panorama convidava os visitantes, a partir da Fonte dos Amores — situada no extremo oposto à entrada do jardim — a uma aproximação com o céu, com a luz. O Passeio é uma verdadeira representação do domínio da natureza pela razão do homem, no sentido de que reflete a prática iluminista de progresso pela integração da natureza à urbe. Outra construção urbana significativa é o Chafariz da Pirâmide (localizada na atual Praça XV), datado de 1789.





Dentre outros chafarizes do Rio de Janeiro (alguns dos quais de autoria do próprio Valentim), o da Pirâmide foi o principal e o mais imponente, de elementos barrocos e rococós, cujo objetivo era o de atendimento às embarcações que chegavam pela Baía de Guanabara, e o de abastecimento da população. Estas funções sociais, aliadas à sua localização estratégica no Largo do Paço, centro de interesses políticos e comerciais da cidade, confere a este chafariz destacada representação das transformações ocorridas no Rio de Janeiro durante o período, inspiradas no racionalismo iluminista progressista.



Através do trabalho artístico dinâmico e majestoso de Mestre Valentim, pode-se apreender, portanto, o significativo desenvolvimento social e político do Rio de Janeiro durante a segunda metade do século XVIII. Seja na arte sacra, seja na arte civil, o Mestre brilhantemente conseguiu aliar padrões estéticos barrocos aos ideais das Luzes de progresso da civilização. Dotada de grande simbolismo, a arte barroca de Valentim é a expressão ainda viva das profundas transformações no imaginário e nas mentalidades de uma época.



Referências Bibliográficas:


CARVALHO, Anna Maria Fausto Monteiro de. Mestre Valentim. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1999. 112 p.

ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL ARTES VISUAIS. Barroco Brasileiro. Disponível em http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=63. Acessado em nov. 2008.

GOMBRICH, E.M. História da Arte. TLC, 1999.

MELLO, Suzy de. O Barroco no Centro-Sul. In: Barroco. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1983. pp. 97-105.

SILVA, Kalina & SILVA, Maciel. Barroco. In: Dicionário de Conceitos Históricos. 2ª Edição. SP: Ed. Contexto, 2006.

WIKIPÉDIA. Talha Dourada. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Talha_dourada. Acessado em nov. 2008.



[1] Técnica escultórica em que madeira é primeiro esculpida e, depois, douradaem ouro.
[2] Seus elementos decorativos são mais graciosos, delicados e menos dramáticos do que os do barroco, como guirlandas, buquês florais, palmas, penachos, querubins etc.

Wednesday, October 7, 2009

Jogos Olímpicos de 2016


Jogos Olímpicos de Verão de 2016

Os Jogos Olímpicos de Verão de 2016 (oficialmente denominados Jogos da XXXI Olimpíada) serão um evento multiesportivo realizado no segundo semestre de 2016, no Rio de Janeiro, Brasil. A escolha foi feita durante a 121º da sessão do COI, que aconteceu em Copenhagen, Dinamarca, em 2 de outubro, de 2009. Os Jogos Paraolimpicos de 2016 serão sediados na mesma cidade e organizados pelo mesmo comitê.



O evento ocorrerá entre os dias 5 a 21 de agosto de 2016 e as Paraolímpiadas serão entre 7 a 18 de setembro do mesmo ano. O local de abertura e encerramento será o Estádio do Maracanã. Estão previstas 28 modalidades, duas a mais em relação aos Jogos olimpicos de 2012.



Os novos esportes também serão escolhidos durante a 121ª Sessão. O Comitê Executivo do COI sugeriu as inclusões do Rugby Sevens e do golfe.


Processo de candidatura



As cidades candidatas tinham o prazo até 17 de setembro de 2007 para apresentarem suas propostas de ser sede da competição em 2016. As cidades eram Baku, Praga, Doha, Rio de Janeiro, Madrid, Tóquio e Chicago.


A 4 de junho de 2008 o Comitê Olímpico Internacional (COI) como resultado de uma avaliação técnica registada, reduziu o número de cidades a quatro: Rio de Janeiro, Madrid, Tóquio e Chicago.


Ainda em 2008, todas as quatro cidades candidatas tinham apresentado suas propostas para o Comitê Olímpico Internacional. O COI mandou equipes que visitaram as quatro cidades candidatas durante Abril e Maio de 2008. A candidatura de Madrid teve o projeto mais criticado, principalmente por causa da falta de clareza das leis antidoping da Espanha e da estrutura organizacional do comitê local. As críticas fizeram os representantes da candidatura correrem contra o tempo, e, mesmo com o prefeito Alberto ruiz- Gallardón chegando a admitir uma derrota, conseguiram mudanças nas leis antidoping do país poucos dias antes da votação.


A 2 de Setembro de 2009, o mesmo comitê liberou seus relatórios de avaliação das quatro cidades candidatas. Por não conter notas ou rankings, as avaliações foram consideradas muito equilibradas.


As quatro cidades foram visitadas por delegados do COI, que avaliaram itens como segurança, saúde, transporte, serviços de hotelaria e infra-estrutura.
Locais de competição


Todas as sedes dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 estarão localizadas em quatro zonas. Algumas instalações são mundialmente famosas, como Estádio do Maracanã. Outras serão construídas especialmente para os Jogos, como o Centro Olímpico de Treinamento e o X-Park.


Jogos do futebol masculino e feminino não serão realizados apenas na cidade do Rio de Janeiro, mas também em Salvador, Brasília, BH e SP,aproveitado a infra-estrutura criada para a Copa do Mundo FIFA de 2014.



Transmissão no Brasil


Os direitos de transmissão no Brasil foram concedidos pelo COI à proposta conjunta feita pela Rede Globo e a Rede Bandeirantes, estas ficando originalmente com exclusividade em todas as mídias. Posteriormente, as emissoras autorizaram a revenda dos direitos de televisão aberta para outras emissoras interessadas, sendo a única a Rede Record.



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2016

Sejam bem-vindos !!!!

Pensando com "meus botões" resolvi dar novos "ares" ao meu blog, afinal devemos ter um pouco de noção sobre nossa história, pois vivemos do passado, precisamos dele para fundar as estruturas de nosso futuro. Somos história. E foi com relação ao resultado da seleção para sediar as Olimpiadas 2016, que resolvi finalmente abrir esse blog.

Sejam bem vindos !!!!