Friday, November 26, 2010

No Rio, criminosos de facções rivais estariam unidos para promover um mega-ataque no próximo sábado, dia 27


Polícia captou ligações entre membros do Comando Vermelho e do ADA, segundo jornal. Governo admite possibilidade de acordo entre os criminosos

“O serviço de análise da Subsecretaria de Inteligência detectou que está havendo esse tipo de união de duas facções. Isso não quer dizer que o crime seja organizado, pois facção criminosa não é organizada”

José Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública

O governo do Rio de Janeiro prometeu endurecer a ação contra os criminosos que promovem, desde domingo, uma onda de ataques em todo o estado. E a reação dos bandidos promete ser dura. Traficantes de facções rivais estariam unidos para promover um mega-ataque no próximo sábado, dia 27, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.


Os planos dos criminosos foram descobertos pelos serviços de inteligência da Secretaria de Segurança do Rio por meio da interceptação de conversas entre os traficantes. De acordo com o jornal, os diálogos revelam planos de ataques contra as sedes dos governos estadual e municipal, além do lançamento de explosivos em áreas de grande circulação, como pontos e ônibus e shopping centers na zona sul. Os bandidos estaria planejando até mesmo ações contra familiares do governador Sérgio Cabral.

Em entrevista na tarde de terça-feira, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, admitiu que há indícios de que membros do Comando Vermelho, cuja principal área de atuação é o Complexo do Alemão, e da facção criminosa Amigo dos Amigos (ADA), que chefia o tráfico na Rocinha, estariam unidos com o objetivo de desestabilizar a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no estado.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a polícia investiga informações de que 100 homens do Comando Vermelho estejam na Rocinha com o objetivo de dificultar uma possível ação do Bope na favela para a implantação de uma UPP. Os traficantes já teriam estocados pneus para serem incendiados e dificultar a visibilidade dos policiais.

Segundo a Folha de S. Paulo, no final de semana, um grupo de criminosos da Rocinha teria pernoitado no Alemão para negociar com Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, e Fabiano Atanazio da Silva, o FB, chefes do tráfico na favela e na Vila Cruzeiro uma ação conjunta para desafiar o governo. “O serviço de análise da Subsecretaria de Inteligência detectou que está havendo esse tipo de união de duas facções. Isso não quer dizer que o crime seja organizado, pois facção criminosa não é organizada”, disse Beltrame na terça-feira.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/faccoes-rivais-estariam-unidas-para-promover-um-mega-ataque-no-sabado

Para ex-Bope, UPP funciona e Rio vive "agora ou nunca"


Por Dayanne Sousa

O ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e roteirista dos dois filmes Tropa de Elite, Rodrigo Pimentel diz que o Rio de Janeiro passa por um momento de "agora ou nunca" na reação à onda de violência dos últimos dias. "É um momento único na história do Rio de Janeiro", diz otimista. Crítico da repressão violenta ao tráfico, ele defende as invasões de favelas e policiamento nas ruas que foram intensificadas desde os ataques que começaram no domingo (21).

Pimentel reforça a declaração do Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para quem os ataques são uma reação de traficantes ao processo chamado de pacificação das favelas. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) se instalaram de forma permanente em favelas da capital carioca e, para Pimentel, diminuíram o poder do tráfico.

Um dos autores do livro Elite da Tropa, Pimentel e sua experiência no Bope inspiraram a criação do personagem capitão Nascimento, dos filmes. Lembrando de sua atuação na polícia, ele ressalta:
- Quando eu era da polícia, eu tinha a nítida sensação de estar enxugando uma pedra de gelo. Eu nunca fui otimista em 12 anos de polícia e hoje eu sou otimista... Se isso aí não fizesse parte de um pacote mais completo de segurança, eu diria que é a repetição de um ciclo que a gente já conhece. Mas não é isso.

Leia a entrevista na íntegra.

Terra Magazine - Você acha que esses ataques são coisa de "traficante emburrado", como disse o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame?
Rodrigo Pimentel - É evidente que é. As ações de terror que visam à promoção do medo e do pânico, de muita visibilidade e que não tem intenção nenhuma de lucro, são ações de terror. São ações de reação não só às UPPs, mas a toda a política de segurança pública do Estado. A UPP é, sim, o carro chefe, é o que está dando mais prejuízo para o bandido. Mas veja só... desde que o governador Sérgio Cabral assumiu, além da pacificação, tem também o encaminhamento de bandidos para fora do Estado. Tem ainda o indiciamento e investigação de familiares de presos. Os familiares que enriqueceram ilicitamente estão sendo investigados e denunciados pelo Ministério Público. Isso provoca no tráfico revolta. Todo mundo dizia que essa UPP era esquisita porque os bandidos não reagiam. Taí a prova de que não era nada esquisito. A UPP é realmente eficaz e tira o território do tráfico. A reação é essa aí...

As UPPs foram implantadas como um contraponto ao policiamento que combate o tráfico com mais violência. Mas aumentaram o policiamento nas ruas e as operações do Bope em favelas. A polícia divulgou nesta quarta que já foram mais de vinte mortos nessa reação aos ataques. Não corremos o risco de regredir?
É importantíssimo isso. Não é a volta da política de enfrentamento. Na verdade é uma consolidação da UPP. O governo do Estado persegue a pacificação como um caminho mais viável e mais inteligente como a única política de segurança pública do Estado - porque até então não havia nenhuma. Se existe uma reação dos traficantes a essa política de pacificação, é evidente que você tem que estancar essa reação. E para estancar essa reação, é operação em favela, sim!

Isso seria momentâneo?
Eu sempre fui um crítico desde tenente, de capitão... Eu sempre fui um crítico contundente da operação em favela. Eu sempre achei uma ação desnecessária e ineficaz, que não tinha o menor motivo. Porque você entrava na favela e saía. E aquilo não tinha fim nunca. Aí surge a UPP que entra na favela e permanece. De fato, funciona. Mas essa política de enfrentamento momentânea é para estabelecer e consolidar o processo de pacificação. Os marginais estão saindo de favelas já identificadas para efetuar pânico no Rio de Janeiro. Para queimar ônibus, matar pessoas... Então a polícia tem sim que invadir esses redutos e tomar esses traficantes. Tem que criar uma zona de desconforto para que eles não possam mais operar essas ações. Além de intensificar o policiamento nas ruas, a polícia tem que voltar às favelas e atacar esses redutos, esses sujeitos. Não tem jeito. É um caminho sem volta. É agora ou nunca. O Estado não pode ser refém, não pode se ajoelhar, não pode recuar um milímetro.

A população não sofre com isso?
Isso não é uma vontade do governo do Estado, não. É uma vontade da população. Todas as pessoas nas ruas estão solidárias às ações da polícia. Nós vamos viver no Rio de Janeiro nos próximos cinco ou seis dias, um pouco de medo, de estresse em sair à noite, de preocupação com o filho na escola. De "será que eu posso ir à faculdade porque a minha aula termina a noite?". Nós vamos viver um desconforto nos próximos dias, mas se for isso o preço para que a política de pacificação funcione, que seja pago. Está muito claro que isso é um momento. Não é uma política para sempre. É um momento. A política é a pacificação. O que a gente está vivendo agora é um momento importante para a pacificação.

Isso não pode virar um ciclo de ataques de traficantes e reações mais ostensivas da polícia?
Não. Na queda de braço com o Estado, o Estado ganha. Com todos os traficantes que o Comando Vermelho dispõe no Alemão e no complexo da Penha, o Estado já provou que consegue entrar lá. Então, nessa queda de braço quem vai sair perdendo é o traficante. E perde várias vezes. Perde porque a Justiça já entendeu que ele não pode mais ficar no Rio. Ele é uma ameaça à sociedade cumprindo pena aqui. Ele perde em cumprir pena num lugar mais distante, perde em ter seu reduto atacado pela polícia... Sinceramente, eu sou otimista. Se isso aí não fizesse parte de um pacote mais completo de segurança, eu diria que é a repetição de um ciclo que a gente já conhece. Mas não é isso.

Sobre a prisão em outros Estados, o secretário Beltrame informou que há indícios de que a ordem para os ataques tenha vindo do traficante Marcinho VP, de um presídio no Paraná...
Sim, você tem ataques que vieram do Paraná. Mas vieram em função de prerrogativas que os presos possuem no Brasil, de visita a vítimas, acesso a advogados e tal. Uma forma punitiva para eles agora é que eles sejam retirados do Paraná e sejam enviados a um presídio mais longe. Nesse intervalo, eles vão perder semanas de acesso a advogados e a familiares. E isso já descordena as ações reativas desses bandidos.

As UPPs estão instaladas, em sua maioria, na Zona Sul enquanto que investigações apontam que esses ataques estão vindo de outras regiões, da Zona Norte. O processo de pacificação não precisa ser expandido?
É. A UPP começou na região hoteleira da cidade, na região mais nobre e que tem potencial turístico. E isso é evidente em qualquer lugar do mundo. Não é privilégio para os ricos, até porque a UPP beneficia ricos e pobres. A UPP começou na região de Ipanema, Copacabana e Leme. Depois ela foi expandida. Ela já chegou, sim, à Zona Norte. Toda a região da grande Tijuca - que é um bairro de classe média - já está pacificada. E agora ela avança para uma região mais pobre. Já começou no Morro do Macaco, já entrou para o Morro do São João e está caminhando para o Morro da Matriz. Ela já está avançando para uma região... Agora, está longe do subúrbio da Leopoldina ainda, que é essa região que estamos falando da Penha. Está longe, mas ela vai chegar lá. Tanto vai chegar que a reação do bandido é em função disso. É o medo da aproximação da UPP do seu domínio territorial.

Entendo...
Deixa eu falar uma coisa. Eu nunca na minha vida deixei de criticar a política de segurança pública. Eu cheguei onde cheguei onde cheguei - no filme Tropa de Elite, no livro Elite da Tropa - porque cheguei criticando. Mas esse momento que eu vivo hoje da minha vida é um momento único na história do Rio de Janeiro. Eu não tenho nenhuma ligação partidária com o Sérgio Cabral. A gente tem que fazer uma opção: Essa porra tem que dar certo! Se isso não der certo minha amiga... Nós já testamos vários remédios e nada funcionou. O que a gente não testou ainda é a ocupação territorial permanente. Estamos testando e está funcionando. É necessário.

Já que você destaca esse seu posicionamento crítico, o que mudou desde o seu tempo na polícia?
Quando eu era da polícia, eu tinha a nítida sensação de estar enxugando uma pedra de gelo. A gente matava bandido e invadia favela sem ter uma luz no fim do túnel de melhora. Hoje em dia, fora da polícia, eu vejo com muito otimismo o futuro do Rio de Janeiro. Então essa é a melhor mudança. É o otimismo. Eu nunca fui otimista em 12 anos de polícia e hoje eu sou otimista. E olha que eu sou muito mais crítico agora do que eu era anteriormente.

Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4810286-EI6578,00-Para+exBope+UPP+funciona+e+Rio+vive+agora+ou+nunca.html

Violência no RJ: Confederação criminal favorecida pelo sistema penitenciário quer destruir UPPs


1. Do interior dos presídios saíram as ordens para os ataques violentos e espetaculares que estão sendo executados no Rio de Janeiro: arrastões, explosões de bombas, incêndios de veículos automotores, roubos etc, etc.

Os ataques foram iniciados há dois meses e crescem em progressão aritmética.

Líderes encarcerados de duas organizações criminosas — Comando Vermelho (CV) e Amigo dos Amigos (ADA) — fizeram chegar, com visitantes na função de pombos-correios, ordens para, por ações rápidas como nas guerrilhas, difundir medo na população, desmoralizar as forças de ordem e abrir caminho para um acordo com o governo do Estado.

O Estado do Rio de Janeiro possui, como o de São Paulo, organizações pré-mafiosas. Associações delinquências especiais que buscam o controle territorial e social.

No Rio, essas duas organizações criminosas conseguem se unir, como se percebe no momento, numa confederação criminal. E as milícias paramilitares, que também têm controle de território e social, dão apoio velado porque muitos dos seus membros são policiais.

Antes rivais, o CV e ADA juntam-se para enfrentar o Estado. E o fazem como represália à política de implantação gradual das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). As UPPs, até agora, conseguiram, embora de forma lenta, reconquistar território e retomar o controle social nos morros do Rio de Janeiro. Por evidente, essas retomadas geram prejuízos financeiros para as organizações, cujo lucro é a sua única ideologia. Mais ainda, geraram, como esperado, a migração para outras localidades.

A formação dessa confederação criminal tem por meta evitar a expansão das UPPs.

Com os ataques, uma tática nada original em termos de organização de matriz mafiosa, a CV e o ADA, que já sentem o desfalque nos seus cofres de lucros ilícitos, pretendem abrir caminho para negociações com as autoridades estaduais, de modo a aliviar a situação prisional de líderes de facções e recuperar lucros com as drogas perdidos nos pontos de oferta.

2. O calcanhar de Aquiles com relação às UPPs está na falta de uma adequada política penitenciária nacional e num sistema prisional marcado pela entropia.

Não existem políticas ou planos de segurança pública que consigam dar tranquilidade social quando os líderes de organizações criminosas continuam a dar ordens de presídios e cadeias, que são recebidas pelos operadores criminais das bases.
Em São Paulo, o Primeiro Comando da Capital (PCC) já deixou o governo de joelhos e a população abandonou os postos de trabalho para se refugiar nos domicílios. Os ataques do PCC obedeceram a ordens saídas dos presídios e desmoralizaram a política de segurança pública do governador Geraldo Alckimin: a “herança maldida” foi deixada para o governo tampão do professor Cláudio Lembro.

Como todos sabem, muitos dos presídios estaduais são controlados por organizações criminosas. Em São Paulo não se consegue implantar um sistema capaz de bloquear celulares. E no Rio e em São Paulo os presos se dedicam livremente a simular sequestros, por telefone. Esse tipo de engodo, com milhares de ligações, alcança sucesso quando, do outro lado da linha, estão pessoas idosas e crédulas.

No combate à Máfia, o primeiro grande passo foi tipificar, no Código Penal italiano (art.416-bis), essas organizações especiais, que são distintas de meras quadrilhas e bandos (art. 416, caput).

O segundo passo foi emendar o Código Penitenciário (art. 41 bis) de modo a isolar os chefões presos e efetivamente impedir que enviassem ordens. Para se ter idéia, as visitas eram filmadas e gravadas. Um vidro separava o visitante do preso visitado. Mais, a polícia penitenciária cuida da fiscalização. Não só dos presos. Também dos agentes penitenciários e diretores, que poderiam ser corrompidos.

No Brasil, nunca tivemos um código penitenciário nem políticas exitosas. Não contamos com uma polícia penitenciária: temos a civil, estadual e federal, a rodoviária, estadual e federal, a militar estadual e, até, a ferroviária federal. Não temos a penitenciária.

Wálter Fanganiello Maierovitch

Fonte: http://maierovitch.blog.terra.com.br/2010/11/24/violencia-no-rio-confederacao-criminal-favorecida-pelo-sistema-penitenciario-quer-destruir-upps/

Wednesday, November 10, 2010

Suburbio Carioca

"150 ANOS DE SUBÚRBIO CARIOCA" é um livro em homenagem à historicidade dos lugares, pois recupera a complexidade socioeconômica e cultural de uma vasta área do Rio de Janeiro geralmente desvalorizada pelo pensamento dominante. Essa homenagem implica uma recusa da seletividade espacial que sustenta a estrutura hierárquica e excludente da cidade; seletividade que naturaliza desigualdades sociais, estigmatiza a sociabilidade de grandes segmentos da classe trabalhadora e legitima privilégios econômicos e políticos.

Ao enfrentar omissões e esquecimentos, o livro rompe com dicotomias repetitivas (favela × asfalto, centro × periferia), abrindo a percepção do leitor para a dinâmica social subjacente a paisagens rotuladas como secundárias ou como destituídas de simbologias relevantes. Com essa abertura da percepção, emergem outras representações sociais, correspondentes a outros relatos e fios condutores da história da cidade.

Com esses fios e relatos, conjugam-se, nos textos aqui reunidos, práticas sociais e usos do espaço em direção a um imaginário urbano plural e historicamente informado. Para a afirmação desse imaginário, 150 anos de subúrbio carioca traz o resultado de competentes pesquisas documentais, além de conceitos, imagens e mapas. Esses elementos traduzem-se num convite para que o leitor ultrapasse fronteiras físicas e discursivas, elaborando seu próprio roteiro para uma visitação – efetiva ou apenas sonhada — a outras faces da cidade, recuperando ideários perdidos, territorialidades omitidas e dimensões esquecidas do cotidiano.

Esse convite expressa uma necessidade do presente, já que corresponde ao enfrentamento de mecanismos responsáveis pela desqualificação de recursos materiais e culturais que podem favorecer a projeção de futuros mais íntegros e generosos.Dar visibilidade ao passado significa dar sentido à experiência urbana, às lutas diárias e aos afetos, tornando essa disputa mais igualitária e justa. Os autores assumiram essa tarefa e percorreram, em sua realização, caminhos plenos de enredos e bifurcações. O leitor dispõe, agora, de uma cartografia aberta, composta por memórias, que o anima à descoberta da riqueza do espaço vivido.

..............................

.....

Quando os subúrbios eram arrabaldes: um passeio pelo Rio de Janeiro e seus arredores no século XIX
Almir Chaiban El-Kareh

Marechal Hermes e as (des)conhecidas origens da habitação social no Brasil: o paradoxo da vitrine não vista
Alfredo César Tavares de Oliveira; Nelson da Nóbrega Fernandes

A trajetória de um subúrbio industrial chamado Bangu
Márcio Piñon de Oliveira

Ferrovia e segregação espacial no subúrbio: Quintino Bocaiuva, Rio de Janeiro
Antônio José Pedral Sampaio Lins

A favela e o subúrbio: associações e dissociações na expansão suburbana da favela
Maria Lais Pereira da Silva

Outras memórias nos subúrbios cariocas: o direito ao passado
Laura Antunes Maciel

As representações subalternas dos homens suburbanos
Rolf Ribeiro de Souza

Rio, Zona Norte: um olhar sobre o subúrbio carioca
Luiz Claudio Motta Lima

...................................

Lamparina
ISBN 978-85-98271-75-0Cód. barras 9788598271750
Brochura14×21cm256p.350g20101..
coed. EdUFF
R$ 30.00