Wednesday, March 17, 2010

Passeata sobre os royalties do petróleo será realizada hoje no Centro do RJ


Este “post” que estou colocando aqui hoje serve além de divulgar a notícia que está sendo muito comentada nos jornais e rádios do Rio, também serve como um protesto para alertar a todos sobre o prejuízo que o Rio terá caso venha essa emenda for aceita.

Venho por meio deste e-mail enfatizar meu descontentamento perante a toda essa situação, mesmo não participando do evento “ao vivo e a cores”, estarei aqui divulgando minha indignação por mais uma “M” que nosso governo brasileiro irá cometer. Agora é lutar pelos direitos de nosso Estado e aguardar a decisão das autoriadades.

Todos que possam participar do evento, o façam por que só assim, lutando pelos direitos, que possamos conseguir o que é nosso!!!!!

Segue abaixo a notícia divulgada pelo site online da Band:

“O governo do Rio de Janeiro irá realizar uma passeata para protestar contra a emenda apresentada pelo deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), na tarde desta quarta-feira, no centro da cidade. A emenda modifica as regras de distribuição dos royalties do petróleo do Estado.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes decretou ponto facultativo dos servidores do Estado a partir das 15h de hoje. Na Baixada Fluminense, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, decretou ponto facultativo a partir do meio-dia. Com horários de metrô e barcas reforçados, a prefeitura orientou a Secretaria Municipal de Educação a liberar alunos e professores às 15h. A concentração será às 16h, na Candelária, de onde seguirá até a Cinelândia. Estão previstos mais de 150 mil pessoas para participar do protesto, dentre elas artistas, como a apresentadora gaúcha Xuxa Meneghel, Fernanda Abreu, Alcione, Toni Garrido e Neguinho da Beija-Flor também já confirmaram presença.

O site da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro informa que a Justiça vai encerrar seu expediente no horário determinado para aderir ao protesto.

Emenda

A emenda criada pelo deputado Ibsen Pinheiro prevê a redistribuição dos royalties obtidos com a exploração do petróleo entre todos os Estados e municípios, com base nos fundos de participação.

Na prática, a emenda fará com que os Estados produtores - como o Rio, São Paulo e o Espírito Santo - passem a receber menos.

Com a mudança, o Estado carioca perderia cerca de R$ 5 bilhões e as cidades, no geral, perderiam cerca de R$ 2 bilhões.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, declarou no sábado que a Emenda Ibsen Pinheiro põe em risco a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. “

Fonte:

http://www.band.com.br/jornalismo/brasil/conteudo.asp?ID=277684

Friday, March 5, 2010

Rio de Janeiro será a cidade símbolo da edição brasileira da “Hora do Planeta”


Na sede dos Jogos Olímpicos de 2016, monumentos como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar terão suas luzes apagadas no dia 27

Sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro será a cidade símbolo da segunda edição brasileira da “Hora do Planeta”. O evento é um alerta contra o aquecimento global: no dia 27 de março, entre 20h30 e 21h30, a iluminação de vários monumentos e pontos-chave da cidade será desligada. A ação estimulará os moradores a também apagarem as luzes de suas casas.

Além do Cristo Redentor e da Praia de Copacabana, que tiveram suas luzes apagadas em 2009, serão desligados os refletores da Praia do Arpoador, da Igreja Nossa Senhora da Penha, do Pão de Açúcar e do Jockey Club Brasileiro. A prefeitura do Rio também vai levar a mensagem da Hora do Planeta para mais de 800 mil crianças de escolas da rede municipal de ensino.

A expectativa é que o movimento Hora do Planeta mobilize 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. No ano passado, 113 cidades brasileiras – incluindo 13 capitais – apagaram as luzes para ajudar a conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global.

Fonte:

http://www.rio2016.org.br/pt/Noticias/Noticia.aspx?idConteudo=1140

Monday, March 1, 2010

Aniversário do Rio será comemorado na Cidade de Deus


Rio de Janeiro (O Repórter) - No dia 1º de março, quando a cidade do Rio de Janeiro comemora 445 anos de fundação, a comemoração pela data será dupla. A Prefeitura do Rio/Riotur, em parceria com a Globo-Rio e a Central Única de Favelas (Cufa), vai promover um show histórico na Cidade de Deus, Zona Oeste da cidade, para comemorar a nova idade do Rio e o clima de paz que impera na comunidade desde a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em fevereiro do ano passado.

A noite de shows terá início às 18h e contará com grandes estrelas da música brasileira, como o baiano Gilberto Gil, que sobe ao palco, às 21h, para cantar ao lado de sua filha, Preta Gil. Além do ex-ministro, a programação contará ainda com a nova sensação da MPB, a cantora e compositora Maria Gadú, o rapper MV Bill e do grupo de samba Revelação. Os shows acontecerão no Campo do Karatê e a entrada é franca.



Show de Aniversário do Rio

Data: 1º de março, a partir das 18h

Local: Cidade de Deus, Campo do Karatê.
Shows com Gilberto Gil, Preta Gil, Maria Gadú. MV Bill e Revelação.
Entrada Franca

Fonte:

http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=17364

445 anos de amor, ódio e esperança


RIO, DE CORAÇÃO

Quando te olho, Rio, esqueço-me de quem sou
E admiro tua paisagem forte,
De pesos e nuances tantas
Que o fôlego adquire um ar de nobre.
E esses teus mares, montanhas e céu invejáveis,
Tua Baixada e tua Zona Sul,
De tropeços tão únicos,
Que fazem de ti a desarmoniosa escultura
De um palco alvissareiro e elegante,
Que se estampa nas prateleiras
E esconde teus quintais.

Quando te olho, Rio, orgulho-me de tua acolhida.
E dentro deste peito uma coisa cresce certa,
Tal qual um assombro de ternura e vaidade.
Quando denuncias, de braços abertos,
Que és casa de boa conduta, tomada em doce canção,
E percorro tuas Linhas, sejam Amarelas, Verdes ou Vermelhas,
Que trazem aos visitantes a realidade das favelas.
Estas mesmas que decoram teus morros
E que, à noite, transformam-se em aquarelas luminosas.
E lá, do outro lado, por onde escorrem as Serras,
Não escondes as maravilhas que a ti pertencem Quando te olho, Rio, retrocedo em muitas infâncias
E enriqueço-me com tuas glórias e louvores
Que traçaram muitos rumos escutando teus lamentos
De Zona Oeste e Zona Norte, que complementam o labirinto
De onde muitos desconhecem valores ímpares
Da carioquice resguardada em velados preconceitos
De sua ruas, travessas, avenidas e estradas
Lagoas, riachos, florestas e toda a gente carioca
E nasce a pergunta que explode em tantos gritos:
"Quem pode te olhar com desdém,
Quando dois braços abertos
São os convites à elegância de tuas formas?"

Quando te olho, Rio, esqueço-me de quem sou...

Autora: Márcia Ribeiro

Por André Delacerda

Estava tentando imaginar, fazendo uma volta no tempo, tentando me inspirar nas gravuras, rabiscos, mapas de época que povoam os museus lusitanos, e daqui. Tentando sentir o momento da descoberta vivido pelo navegador Gaspar de Lemos no dia 1º de janeiro 1502, ao encontrar montanhas esplendoras, uma floresta densa e verdejante, uma enorme baía de águas cristalinas, abraçada e emoldurada por grandes monolitos. Baía esta, que de tão grande foi confudida pelo navegador, que acreditar ser ali um rio, fato que o inspirou a batizar a então terra descoberta, como Rio de Janeiro.

De lá para cá, se passaram 445 anos de uma história rica com: corajosos homens que desbravaram estas terras cariocas; expedições que imortalizaram desde aquela época as paisagens que fascinam até hoje, a gente daqui e de todo o mundo. Foram inúmeras invasões; batalhas pela posse da terra com estrangeiros e índios; o enforcamento do herói inconfidente Tiradentes; o acolhimento da Família Real, então em fuga de Portugal por causa de Napoleão; a transformação da província em sede do Império Português.

E os momentos marcantes que essa cidade viveu, que estão nas páginas da história e da vida dos brasileiros, não param por ai, somam-se ainda: a tão esperada Abolição da Escravatura; a Proclamação da República; a Era Vargas, que culmina com seu suicídio no Catete; o apogeu e adeus a mais carioca das portuguesas, a imortal Carmem Miranda; a eleição de JK, que daria início, há certamente um dos fatos que marcou e ainda marca esta cidade, inclusive com sequelas, a transferência da Capital Federal, do litoral para o Centro-Oeste.

O Rio ainda viveu e foi palco da luta popular e política contra a Ditadura Militar; vibrou com os grandes comícios das Diretas Já; e viu o país se redemocratizar.

O Rio viveu momentos mágicos na cultura que imortalizaram a cidade e seu modo de ser através dos contos de Machado de Assis; da poesia de Noel; da música de Cartola e Pixinguinha; do balanço da Tropicália; e do marcante nascimento da Bossa Nova, com a palavra os mestres Tom e Vinícius.

O Rio não é só carnaval, não é só futebol, é mais que tudo isso.

É muito além, de ser uma das mais famosas esquinas do mundo. É uma grande coxa de retalhos de vários brasis. Uma mistura de gente de todos os cantos, que se mistura com a mais pura e inteligente criação da natureza.

O Rio é como seu maior símbolo.

Está de braços abertos para acolher a todos, convidando-os para juntos contemplar essa “Maravilha de Cenário”, como já dizia os versos do sambista Silas de Oliveira.

Parabéns a querida Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Simplesmente Rio…

Fonte:

http://diariodorio.com/um-rio-de-445-anos-de-histria/

http://www.almacarioca.com.br/historia.htm

Fundação do RJ


O nome do Rio de Janeiro

Os marinheiros já conheciam um Rio de Santa Luzia ou Santa Lucia, que corresponde ao atual Rio Caravelas; e também, na costa da África, já existia uma baía com nome idêntico; portanto, não é de se estranhar que tivessem procurado batizar o sítio da Guanabara de maneira nova, evitando indução a erro de navegadores.

Como a partida se deu a 26 ou 27 de dezembro, a mentalidade dos homens de mar, integrados num quadro social menos arraigado à cronologia fixa, poderia levar à fácil confusão com o mês de janeiro.
O topônimo Rio de Janeiro poderia ter significado "o rio de onde partimos no início de janeiro".

No decorrer da viagem, o nome teria se fixado na conversa dos tripulantes, recebendo fácil aceitação. A partir daí, se gravou na cartografia e nas fontes históricas.

A Fundação da Cidade


Estácio de Sá foi o fundador da Cidade do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565. O objetivo da fundação foi dar início à expulsão dos franceses que já estavam na área há 10 anos. Morreu em 20 de fevereiro de 1567, um mês depois de expulsar os franceses, em conseqüência de uma infecção no rosto causada por uma flecha envenenada, que o feriu durante os combates.

Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil e tio do fundador da cidade transferiu, após a morte de Estácio de Sá, a cidade da área da Urca para o Morro do Castelo com o objetivo de melhor defender a cidade de ataques. Passou, em seguida, o governo do Rio de Janeiro para outro sobrinho, Salvador Correia de Sá.

Com o primeiro governo de Salvador Correia de Sá em 1568, inicia-se o que poderíamos chamar de dinastia carioca dos Correia de Sá. Com grande e enorme prestígio no Rio de Janeiro, por quase um século três gerações dos Correia de Sá governariam o Rio de Janeiro repetidas vezes. A Ilha do Governador possui esse nome por ter sido um engenho de açúcar de Salvador.

Por dentro da História do Rio de Janeiro

O litoral fluminense atraiu colonizadores portugueses e corsários franceses em razão do rendoso comércio de pau-brasil.

Combatendo os franceses instalados na Baía de Guanabara, Estácio de Sá, sobrinho do governador geral Mem de Sá, funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565.

Ocupando posição estratégica no litoral sul da colônia, na Baía de Guanabara, a povoação cresce como região portuária e comercial. No século XVIII, com o desenvolvimento da mineração, o Porto do Rio de Janeiro torna-se o principal centro exportador e importador para as vilas de Minas Gerais, por onde saem ouro e diamantes e entram escravos e manufaturados, entre outros produtos. Em 1763 a cidade transforma-se na sede do Governo Geral, em substituição a Salvador.

Em 1808, com a chegada da família real, o Rio torna-se a sede do governo português. Após a independência, a cidade continua como capital, enquanto a província enriquece com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Para separar a província e a capital do Império, a cidade converte-se, em 1834, em município neutro e a província do Rio de Janeiro passa a ter como capital Niterói.

Como centro político do país, o Rio concentra a vida político-partidária do Império e os movimentos abolicionista e republicano. Durante a República Velha, com a decadência de suas áreas cafeeiras, o estado perde a força política para São Paulo e Minas Gerais.

O processo de enfraquecimento econômico e político do Rio continua após a Revolução de 1930. A economia fluminense não se beneficia da industrialização,apesar de o estado ser escolhido para sediar a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, ponto de partida para a implantação da indústria de base no país.

A cidade do Rio de Janeiro mantém-se como importante zona comercial, industrial e financeira, mas com a mudança da capital federal para Brasília, em 1960, o declínio do novo estado da Guanabara é inevitável. Em 1974 os estados do Rio de Janeiro e Guanabara fundem-se por determinação do Regime Militar, constituindo o atual estado do Rio de Janeiro. Com o objetivo de recuperar a sua importância política e econômica os governos militares fazem grandes investimentos no estado, como a construção de Angra I e Angra II, no município de Angra dos Reis, e a implantação do pólo petrolífero na bacia de Campos, a mais produtiva do país.

Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa

O maranhense Coelho Neto, o "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", escritor, jornalista, professor e membro fundador da Academia Brasileira de Letras, criou este sinônimo para o Rio de Janeiro em 1908, nas páginas do jornal "A Notícia".

Em 1934, o compositor baiano André Filho lança, para o carnaval uma das músicas brasileiras mais famosas de todos os tempos, transformada em Hino do Rio de Janeiro: Cidade Maravilhosa (cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil).

O Rio de Janeiro é uma cidade para ser ouvida, admirada, percorrida, descoberta. Esta é a única maneira de entender porque o Rio é incomparável!

Fonte:

1ª foto: Praça Mauá

3 ªfoto: Baía da Guanabara


http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diariodejaneiro4.html

http://www.almacarioca.com.br/historia.htm